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segunda-feira, 31 de outubro de 2011

FENOMENOLOGIA




Etimologicamente definida Fenomenologia vem do grego phainesthai que significa aquilo que se apresenta, e logos, que significa estudo e reflexão, então seria para nós o estudo daquilo que se apresenta, ou seja, os fenômenos.
Heidegger  em Ser e tempo já dizia que a fenomenologia  seria a volta das próprias coisas, referindo-se a superficialidade com que alguns filósofos discutiram sobre alguns temas, buscando ir aos estudos a partir das mesmas, construindo dessa maneira uma verdadeira reflexão. Não só, mas buscando ir além do filósofo construir uma filosofia das coisas e não dos objetos.
Essa reflexão parte das evidências, das realidades e encontra ou deve encontrar o primeiro fundamento da fenomenologia que parte da existência. Dessa forma nos fundamenta Husserl “sem evidência não há ciência”.
A partir dessas evidencias, os fenomenólogos pretendem descrever os modos típicos como as coisas são apresentadas à consciência. A fenomenologia não é ciência  dos fatos e sim ciência de essências. O que está por trás disso são os fundamentos das coisas, ou melhor, o porque das coisas e não como elas se apresentam pela realidade.
Partindo do principio das essências pode-se perceber o fato da libertação de pré-concepções sem deixar levar pela obviedade.
Tudo o que envolve a Fenomenologia está relacionada a intencionalidade, tudo parte de uma intenção de uma vontade onde é representado por um objeto real, ou seja, é uma investigação que busca a realidade. O filósofo cumpre esta tarefa essencial de possuir uma consciência intencional, é dele, do fenomenólogo, que parte os questionamentos sobre as intenções.

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