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quinta-feira, 12 de maio de 2011

Friedrich Nietzsche

Nasceu em 15 de outubro de 1844 em Romantica. Leu o livro “O Mundo como Vontade e representação”, de Schopenhauer, leitura a qual deixou uma marca no seu pensamento. Já com vinte e cinco anos foi chamado para ocupar a cátedra de filologia clássica na Universidade de Basiléia.
Em 1872 publicou o livro “O Nascimento da tragédia”, e entre 1873 e 1876 escreveu as quatro “Considerações inatuais”, no ano de 1878 escreveu o livro “Humano, muito humano”, a qual nele descreve um pouco do seu rompimento da amizade com Richard Wagner, e é a partir daí que ele se distância da filosofia de Shopenhauer.
No ano de 1879, por motivos de saúde emotivos mais profundos demitiu-se do ensino e começou a sua irrequieta peregrinação de pensão em pensão pela Suíça, a Itália e o sul da França. Em 1881 publicou a Aurora onde já se tomavam corpo as teses fundamentais de seu pensamento. No livro Gaia ciência publicada em 1882 prometeu um novo destino para a humanidade, no ano de 1883 escreveu a sua obra prima Assim falou Zaratustra, e já no ano de 1886 publicou Além do Bem e o Mal, a Genologia do mal foi publicado no ano 1887, no ano  seguinte ele publicou os livros O Anticristo, Ecce homo, O crepúsculo do ídolos, O caso Wagner.
Quando Nietsche leu o livro “O mundo como vontade e representação” em  Leipzig, ficou fascinado  a qual julgou como um “espelho, no qual vi o mundo, a vida e meu próprio espírito”.
Ele procura no seu livro “ O nascimento da tragédia”  mostrar como a civilização grega  pré-socrático explodiu em vigoroso sentido trágico, que é aceitação hesitada da vida.
Ele subverte a imagem romântica da civilização grega, a Grécia de que  Nietsche fala não é a das esculturas clássicas  e da filosofia de Sócrates, Platão e Aristóteles, e sim dos pré- socráticos. Ele identifica o segredo desse mundo grego no espírito de Dionísio. Dionísio e a imagem da força instintiva e da saúde, é embriagues criativa e paixão sensual, é o símbolo da humanidade em plena harmonia coma natureza, o desenvolvimento da arte grega também esta ligada ao Apolíneo, que é a visão do sonho   e tentativa de expressar o sentido das coisas na medida e na moderação, explicitando-se em figuras equilibradas e límpidas. O desenvolvimento da arte esta ligado à dicotomia do apolíneo e do dionisíaco, do mesmo modo como a geração provem da dualidade dos sentidos, em continuo conflito entre si e em reconciliação meramente periódica.
Ele coloca que Sócrates e  Platão são “sintomas de decadência, os instrumentos da dissolução grega, os pseudogregos, os antigregos”. Sócrates escreve  Nietsche foi um equivoco: toda a moral do aperfeiçoamento, inclusive a cristã, foi um equivoco,para ele Sócrates estava longamente doente.
O Nascimento da  tragédia foi escrito sob influência das ideias de Shopenhauer, mas também sob as ideias de Wagner,   Nietsche vislumbrava nele o protótipo de “artista trágico”, ele assim escreveu no fim da dedicatória “ Considero a arte como a tarefa suprema e como a atividade  metafísica própria de nossa vida, segundo o pensamento do homem ao qual pretende dedicar esta obra como a meu insigne precursor no campo de batalha”.
A crítica ao idealismo, ao evolucionismo, ao positivismo e ao romantismo nunca cessaram,  segundo ele estas teorias são coisas humanas que se apresentam como verdades eternas, e estas precisam ser desmascaradas. Nietsche em nome de Dionisíaco, aquele homem grego sadio que ama a vida que é totalmente terreno anuncia a morte de Deus e realiza um profundo ataque ao cristianismo.
Na Gaia ciência, o homem  o homem louco anuncia que Deus esta morto, segundo ele foi os homens que os mataram, segundo ele os homens são assassinos dele, pouco a pouco, por diversas razões a civilização ocidental foi se afastando de Deus e assim acabou matando. A morte de Deus segundo o filosofo é um momento Cósmico, pelo qual os homens são responsáveis, e que os liberta das cadeias do sobrenatural que eles próprios haviam criado.
Na Genologia da Moral  ele indaga os mecanismos psicológicos que iluminam  a gênese dos valores. A genologia é como uma maquina construída para dominar os outros.