Pesquisar este blog

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

FENOMENOLOGIA




Etimologicamente definida Fenomenologia vem do grego phainesthai que significa aquilo que se apresenta, e logos, que significa estudo e reflexão, então seria para nós o estudo daquilo que se apresenta, ou seja, os fenômenos.
Heidegger  em Ser e tempo já dizia que a fenomenologia  seria a volta das próprias coisas, referindo-se a superficialidade com que alguns filósofos discutiram sobre alguns temas, buscando ir aos estudos a partir das mesmas, construindo dessa maneira uma verdadeira reflexão. Não só, mas buscando ir além do filósofo construir uma filosofia das coisas e não dos objetos.
Essa reflexão parte das evidências, das realidades e encontra ou deve encontrar o primeiro fundamento da fenomenologia que parte da existência. Dessa forma nos fundamenta Husserl “sem evidência não há ciência”.
A partir dessas evidencias, os fenomenólogos pretendem descrever os modos típicos como as coisas são apresentadas à consciência. A fenomenologia não é ciência  dos fatos e sim ciência de essências. O que está por trás disso são os fundamentos das coisas, ou melhor, o porque das coisas e não como elas se apresentam pela realidade.
Partindo do principio das essências pode-se perceber o fato da libertação de pré-concepções sem deixar levar pela obviedade.
Tudo o que envolve a Fenomenologia está relacionada a intencionalidade, tudo parte de uma intenção de uma vontade onde é representado por um objeto real, ou seja, é uma investigação que busca a realidade. O filósofo cumpre esta tarefa essencial de possuir uma consciência intencional, é dele, do fenomenólogo, que parte os questionamentos sobre as intenções.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Mito de Sísifo - Albert Camus

Nascido em 7 de dezembro de 1913 em Manclovi, na Argélia, desde cedo se deparou com situações que lhe ofereceram consciência real do mundo em que vivia. Seu pai, bretão, agricultor, foi morto durante a I Guerra Mundial em 1914. Sua mãe, argelina, desde então, trabalhou duramente para sustentar sua família A infância de Camus deu-se no bairro popular de Belcourt, em Argel. Ali viveu sob condições simples inserido num círculo familiar que mais tarde marcou profundamente a sua obra. 


Contudo, foi sem preconceito ou vergonha que ele próprio descreveu este período: “Embora eu tenha nascido pobre, nasci sob um céu feliz, num ambiente natural onde alguém se sente em união, desalienado”.
Mito de Sísifo nos fala que;
Sísifo tinha a reputação de ser o mais habilidoso e esperto dos homens e por esta razão dizia-se que era pai de Ulisses. Sísifo despertou a ira de Zeus quando contou ao deus dos rios, Asopo, que Zeus tinha seqüestrado a sua filha Egina. Zeus mandou o deus da morte, Tanatos, perseguir Sísifo, mas este conseguiu enganá-lo e prender Tanatos.
A prisão de Tanatos impedia que os mortos pudessem alcançar o Reino das Trevas, tendo sido necessário que fosse libertado por Ares. Foi então que Sísefo, não podendo escapar ao seu destino de morte, instruiu a sua mulher a não lhe prestar exéquias fúnebres.
Quando chegou ao mundo dos mortos, queixou-se a Hades, soberano do reino das sombras, da negligência da sua mulher e pediu-lhe para voltar ao mundo dos vivos apenas por um curto período, para a castigar. Hades deu-lhe permissão para regressar, mas quando Sísifo voltou ao mundo dos vivos, não quis mais voltar ao mundo dos mortos
Hermes, o deus mensageiro e condutor das almas para o Além, decidiu então castigá-lo pessoalmente, infligindo-lhe um duro castigo, pior do que a morte. Sísifo foi condenado para todo o sempre a empurrar uma pedra até o topo de uma montanha, no entanto, sempre que estava quase a chegar ao seu objetivo a pedra voltava sempre a rolar pela encosta abaixo, o que o obrigava a fazer tudo outra vez, por toda a eternidade.
No trabalho temos uma rotina que muitas vezes não modificamos por comodismo, medo de enfrentar a vida e supostos “castigos”, mas que tantas vezes são piores até que sejam enfrentados e modificados e para que por fim se possa ser livre.
Se é por tantas vezes acomodado num sistema que não deseja seres pensantes e independentes, por isso da importância de buscar lutar para modificar a rotina e jamais perder a esperança, Sísifo não teve possibilidade, por ser um mito, mas o ser humano tem.
Para o ser humano existe a possibilidade de modificar a rotina absurda, de lançar longe o rochedo das misérias, da ignorância e da inconsciência; deixar de repetir os dias, os anos e as vidas sem variação alguma para construir o próprio destino. Pensemos que poderemos superar aquele trabalho rotineiro, inútil e sem esperança modificando a nossa vida, o nosso presente e o nosso futuro.
Não recebemos castigos que sejam para a vida inteira, todos temos possibilidade de mudanças basta não desistir ter esperança e buscar alcançar nossos objetivos, talvez demore para se adquirir este momento de consciência adquirida, como Albert chama, mas é importantíssimo não desistir, por causa de obstáculos que aparecem em nosso caminho.
Para o ser humano existe a possibilidade de modificar a rotina absurda, de lançar longe o rochedo das misérias, da ignorância e da inconsciência; deixar de repetir os dias, os anos e as vidas sem variação alguma para construir o próprio destino.





quinta-feira, 12 de maio de 2011

Friedrich Nietzsche

Nasceu em 15 de outubro de 1844 em Romantica. Leu o livro “O Mundo como Vontade e representação”, de Schopenhauer, leitura a qual deixou uma marca no seu pensamento. Já com vinte e cinco anos foi chamado para ocupar a cátedra de filologia clássica na Universidade de Basiléia.
Em 1872 publicou o livro “O Nascimento da tragédia”, e entre 1873 e 1876 escreveu as quatro “Considerações inatuais”, no ano de 1878 escreveu o livro “Humano, muito humano”, a qual nele descreve um pouco do seu rompimento da amizade com Richard Wagner, e é a partir daí que ele se distância da filosofia de Shopenhauer.
No ano de 1879, por motivos de saúde emotivos mais profundos demitiu-se do ensino e começou a sua irrequieta peregrinação de pensão em pensão pela Suíça, a Itália e o sul da França. Em 1881 publicou a Aurora onde já se tomavam corpo as teses fundamentais de seu pensamento. No livro Gaia ciência publicada em 1882 prometeu um novo destino para a humanidade, no ano de 1883 escreveu a sua obra prima Assim falou Zaratustra, e já no ano de 1886 publicou Além do Bem e o Mal, a Genologia do mal foi publicado no ano 1887, no ano  seguinte ele publicou os livros O Anticristo, Ecce homo, O crepúsculo do ídolos, O caso Wagner.
Quando Nietsche leu o livro “O mundo como vontade e representação” em  Leipzig, ficou fascinado  a qual julgou como um “espelho, no qual vi o mundo, a vida e meu próprio espírito”.
Ele procura no seu livro “ O nascimento da tragédia”  mostrar como a civilização grega  pré-socrático explodiu em vigoroso sentido trágico, que é aceitação hesitada da vida.
Ele subverte a imagem romântica da civilização grega, a Grécia de que  Nietsche fala não é a das esculturas clássicas  e da filosofia de Sócrates, Platão e Aristóteles, e sim dos pré- socráticos. Ele identifica o segredo desse mundo grego no espírito de Dionísio. Dionísio e a imagem da força instintiva e da saúde, é embriagues criativa e paixão sensual, é o símbolo da humanidade em plena harmonia coma natureza, o desenvolvimento da arte grega também esta ligada ao Apolíneo, que é a visão do sonho   e tentativa de expressar o sentido das coisas na medida e na moderação, explicitando-se em figuras equilibradas e límpidas. O desenvolvimento da arte esta ligado à dicotomia do apolíneo e do dionisíaco, do mesmo modo como a geração provem da dualidade dos sentidos, em continuo conflito entre si e em reconciliação meramente periódica.
Ele coloca que Sócrates e  Platão são “sintomas de decadência, os instrumentos da dissolução grega, os pseudogregos, os antigregos”. Sócrates escreve  Nietsche foi um equivoco: toda a moral do aperfeiçoamento, inclusive a cristã, foi um equivoco,para ele Sócrates estava longamente doente.
O Nascimento da  tragédia foi escrito sob influência das ideias de Shopenhauer, mas também sob as ideias de Wagner,   Nietsche vislumbrava nele o protótipo de “artista trágico”, ele assim escreveu no fim da dedicatória “ Considero a arte como a tarefa suprema e como a atividade  metafísica própria de nossa vida, segundo o pensamento do homem ao qual pretende dedicar esta obra como a meu insigne precursor no campo de batalha”.
A crítica ao idealismo, ao evolucionismo, ao positivismo e ao romantismo nunca cessaram,  segundo ele estas teorias são coisas humanas que se apresentam como verdades eternas, e estas precisam ser desmascaradas. Nietsche em nome de Dionisíaco, aquele homem grego sadio que ama a vida que é totalmente terreno anuncia a morte de Deus e realiza um profundo ataque ao cristianismo.
Na Gaia ciência, o homem  o homem louco anuncia que Deus esta morto, segundo ele foi os homens que os mataram, segundo ele os homens são assassinos dele, pouco a pouco, por diversas razões a civilização ocidental foi se afastando de Deus e assim acabou matando. A morte de Deus segundo o filosofo é um momento Cósmico, pelo qual os homens são responsáveis, e que os liberta das cadeias do sobrenatural que eles próprios haviam criado.
Na Genologia da Moral  ele indaga os mecanismos psicológicos que iluminam  a gênese dos valores. A genologia é como uma maquina construída para dominar os outros.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Schopenhauer

Schopenhauer foi considerado o filósofo da vontade, pois acreditava que todos os fenômenos existentes no mundo são manifestações das vontades humana, caso não tenha mais vontade no mundo, então tudo mais seria extinto. Tudo o que fazemos é apriori, regida por uma vontade anterior a qualquer ação.
Para ele quando alguém, um sujeito detentor de conhecimento, se reconhece como sujeito de vontade, logo se identifica como detentor de vontade.
O sujeito do conhecimento é uno é diviso, pois não está no espaço e no tempo, mas nestes encontram se apenas os indivíduos com seus entendimentos sejam humanos ou animais. O sujeito não se temporiza, pois é ele quem vê o mundo e  o cria, o entende. E o objeto só tem valor perante nossa valorização, ele só existe pelo sujeito.
E este entendimento humano, por exemplo, sobre o mundo externo depende exclusivamente de nosso entendimento humano, sendo que ele afirma que tudo é uma representação. E nessa perceptiva de representação que a vida deve ser entendida como sofrimento e dor.
A representação do individuo é um fenômeno formado pelos dados da sensibilidade. E deste modo fala que o sujeito do conhecimento conhece, mas não é conhecido, e que a forma do objeto é o principio da razão, razão está dada pela sensibilidade. Sendo que o objeto existe sempre para o sujeito, só que o principio de razão não é pensável sem o sujeito.
A razão para Schopenhauer é mera ilusão, embora as representações do mundo sejam organizadas pela nossa razão, a “verdade” será sempre inacessível, este sendo acessível à vontade. Tirando a vontade, nada existe no mundo senão fantasias.
Porém durante nossa vida estas vontades não são sempre saciáveis é isso que causa o sofrimento e dor para Schopenhauer. Para ele nossa vida é uma sucessão de sofrimento com alguns momentos de prazer, nunca algo instável, mas nem por isso, a busca pela plenitude é ignorada, a vontade de superação deve ser maior. Em sua obra   O mundo como vontade de representação ele coloca:
“Num mundo como este, onde nada é estável e nada perdura, mas é arremessado em um incansável turbilhão de mudanças, onde tudo se apressa, voa, e mantém-se em equilíbrio avançando e movendo-se continuamente, como um acrobata em uma corda – em tal mundo, a felicidade é inconcebível. Como poderia haver onde, como Platão diz, tornar-se continuamente e nunca ser é a única forma de existência? Primeiramente, nenhum homem é feliz; luta sua vida toda em busca de uma felicidade imaginária, a qual raramente alcança, e, quando alcança, é apenas para sua desilusão; e, via de regra, no fim, é um náufrago, chegando ao porto com mastros e velas faltando. Então dá no mesmo se foi feliz ou infeliz, pois sua vida nunca foi mais que um presente sempre passageiro, que agora já acabou.” Schopenhauer
A vontade trás consigo um problema de ser a vontade indiferente à individuação, acarretando o sofrimento do outro e de si. Um corpo habitado pela vontade não vê outro senão como inanimado, um meio para satisfação como qualquer objeto, fazendo a guerra do cada um por si, ou de um contra os outros.
Para Schopenhauer isso pode ser superado pela contemplação do belo estético, capaz de ofuscar a vontade, pode “deligar-se” do mundo que é sofrimento e trazer a visão confortante da percepção artística.

quarta-feira, 30 de março de 2011

Aula Inaugural das Licenciaturas "Criatividade e Inovação"

Em aula inaugural realizada no salão de atos da Universidade Regional Integrada de Frederico Westphalen, com o palestrante Professor Mestre Max G. Haetinger com o tema “Criatividade e Inovação” despertou um grande interesse pelos acadêmicos e professores presentes na palestra.
Max palestrou sobre a importância da Criatividade na educação, colocando a  criatividade no processo de ensino, no trabalho com jovens e crianças algo inovador e necessario, diante da necessidade de mudar a modo de integração entre professor e aluno.
Max também citou da importância da interdisciplinaridade citando a Filosofia diversas vezes como importante nas demais áreas da educação. A relação da filosofia com demais cursos traz um novo panorama para a formação, a Ética, moral devem estar presentes em todas as demais disciplinas.
As pessoas que hoje possuem um diferencial na sociedade são pessoas que não só são sabedoras de áreas direcionadas a uma disciplina única, é necessário em épocas atuais uma formação qualificada, mas muito bem conhecedora das demais áreas, como a filosofia que esta sendo muito bem aceita em diversas áreas, seja na educação como ONGs, empresas e órgãos públicos.
Público presente:
Inovação foi um dos temas muito citado na palestra, segundo ele a educação deve estar voltada com os olhos pra o futuro e pra um mundo cada vez melhor, ou seja, a tecnologia facilita muito em aspectos de facilidade e acesso a novos métodos de ensino.A tecnologia vem crescendo consideradamente, e isso não é aplicado nos meios educacionais, sendo que poderia servir como um meio de facilidade.
Criatividade foi um dos pontos muito bem abordados, em um mundo onde crianças e jovens estão ligados a novos meios tecnológicos, nas escolas não deve ser diferente, em uma sociedade onde vive-se em um mundo virtual a escola deve proporcionar meios que “chamem a atenção” de crianças e jovens,  isso se deve a uma imersão da tecnologia no meio escolar.
A educação tem por frente novos desafios, na filosofia devemos encontrar  novos meios de pensar com o s alunos, atuando com diversidade e criatividade, isto como dizíamos é um desafio, e não deve ser resolvido rapidamente, mas em etapas, já encontramos muitas mudanças que vem ocorrendo, isto já é considerado como um bom inicio.
é no brincar, e somente no brincar, que o individuo criança ou adulto, pode ser criativo, é utilizar sua personalidade integral: e é somente sendo criativo que o individuo descobre o seu eu.” (Winnicott, 1975)
Por assim dizer a filosofia também é de extrema importância, porque  é na filosofia é que descobrimos o ser humano, utilizando a sua critica e a sua capacidade de pensar para assim descobrir o próprio eu e a sua relação com o mundo em que vivemos.

sexta-feira, 18 de março de 2011

As Origens da Filosofia


“O homem nada mais é que um junco, o mais frágil da natureza, mas um junco pensante.” (Pascal, B. Pensées, 347).

Plotino nos falava que o homem é a oficina de todas as criaturas, isto porque ele produz o sentido de cada ser, podendo assim dizer é ele que faz surgir todas as coisas no mundo. O homem ao pensar está ligado à subjetividade, esta por sua vez produz a ideologia, sendo esta um saber elaborado a partir de certos interesses e aspectos que envolvem a realidade, podemos citar como exemplo o capitalismo que é uma ideologia econômica. Existem dois tipos de ideologia: a do porvir e a do passado, a ideologia do passado está no enaltecer o antigo, o verdadeiro, o bom, ou seja, ser antigo é ser nobre, e recordar o antigo é renovar-se. A ideologia do porvir tem a mesma estrutura da ideologia do passado, ou seja, imaginam uma situação definida e elevam a resposta nela contida a um padrão de vida indiscutível.
A Filosofia é aquela pelo qual podemos revigorar-nos e buscarmos o conhecimento de nós próprios, ou seja, a partir da subjetividade que é fonte e ação do conhecimento. Adquirimos por ela um pensamento aberto, critico, por onde podemos ver o mundo de uma forma diferente, de um jeito que ainda não vemos. Diante de cada dia estamos atarefados com coisas do mundo, esquecendo-nos do eu, sempre estamos buscando o bem-estar e segurança material, ou seja, vivemos cheios de ideologia e pouca filosofia. As tarefas do cotidiano desfocam o verdadeiro sentido em que a filosofia existencial nos leva a refletir, pois quando nos preocupamos em procurar o bem-estar e a acomodação vivemos criando ideologias e nos afastando da verdadeira filosofia. Para isso tomemos o exemplo de Sócrates que interpelava os atenienses à visão filosófica e consequentemente estes ficavam inquietos, pois a inquietude é caminho para um crescimento filosófico.

Um outro meio de se buscar o conhecer é pela admiração, esta que foi própria dos filósofos antigos, que se admiravam com o mundo e procuravam respostas aos questionamentos vindos da admiração, para Platão não existe filosofia sem o principio da admiração. Kirerkegaard definia admiração como “sentimento apaixonado do devir”, para ele o sentimento de admiração esta intimamente ligado ao ser-em-devir, a admiração nos aproxima do espetáculo dos entes, espetáculos que nos deixam surpresos.
Temos também a angústia que se bem usada pode se tornar um meio de procura filosófica. Diferente do que muitos pensam, ela torna o ser humano mais preparado e forte para perceber a vida. A partir do momento em que se fica angustiado, tal sentimento deve buscar a superação e entendimento da situação vivida. Se a angústia não for tratada ela se torna desespero e este bloqueia a visão de mundo.
A maior angustia humana é sair do comodismo de pensar e compreender que somos em nossa existência uma inconstância, a mercê das coisas não planejadas, e que ao fim tudo leva a morte, a morte que causa tanto medo,  medo por não se saber o que vai acontecer. Porém, sofre mais aquele que é desiludido numa certeza, do que aquele que cria expectativas falsas.

Vivemos de forma a procurar pisos sólidos e isso não leva mais do que à inércia de uma vida e de um conhecimento. Por isso a coragem interpela-nos a vivência da intersubjetividade criando em nós uma forma de crescimento pessoal que nos move a interpessoalidade diante do mundo e dos assuntos que nos trazem angústia, questionamento e medo. O nosso conhecimento depende da nossa busca não daquilo que é inimaginável, mas daquilo que nos é próprio, levando-nos a uma busca de respostas daquilo que nos esquecemos e de alguma forma deixamos de lado. A coragem pensada é a única força com o qual o ser humano possui em buscar a mudança a partir daquilo que lhe é próprio. ‘“A coragem é um sim dito ao abalo da existência, aceito como uma necessidade para que se possa efetuar a realização do ser que nos é próprio (…)”’ (Goldstein, K. apud. BUZZI, 2000).

A coragem deve ser a força pela qual desvendamos os nossos medos e angústias em busca do conhecimento do eu próprio, como nos diz Buzzi “[…] A coragem é o método certo. Para consegui-la precisamos entrar na vida como o galo no ringue. Para a briga!” (p. 175, 2000). As circunstâncias da vida (medo, erro) devem ser caminho para o enfrentamento a subjetividade pelo conhecimento.

segunda-feira, 14 de março de 2011

1 blog - muitas produções.

Por que o nome de Philosophari?
 O título do blog tem como nome PHILOSOPHARI que é um termo latino que significa FILOSOFAR. Escolhemos este nome, pois é esse o nosso verbo, agir, discutir enfim filosofar.

O blog:
Este blog tem por objetivo postar textos dos acadêmicos Angélica Wideck, Douglas Battisti e Maurício Paulo Moskva do curso de Filosofia  da Univessidade Regional Integrada  do Alto Uruguai e das Missões - Campos de Frederico Westphalen, referente a disciplina de História da Filosofia Contemporânea I e Análise de Textos.