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quarta-feira, 30 de março de 2011

Aula Inaugural das Licenciaturas "Criatividade e Inovação"

Em aula inaugural realizada no salão de atos da Universidade Regional Integrada de Frederico Westphalen, com o palestrante Professor Mestre Max G. Haetinger com o tema “Criatividade e Inovação” despertou um grande interesse pelos acadêmicos e professores presentes na palestra.
Max palestrou sobre a importância da Criatividade na educação, colocando a  criatividade no processo de ensino, no trabalho com jovens e crianças algo inovador e necessario, diante da necessidade de mudar a modo de integração entre professor e aluno.
Max também citou da importância da interdisciplinaridade citando a Filosofia diversas vezes como importante nas demais áreas da educação. A relação da filosofia com demais cursos traz um novo panorama para a formação, a Ética, moral devem estar presentes em todas as demais disciplinas.
As pessoas que hoje possuem um diferencial na sociedade são pessoas que não só são sabedoras de áreas direcionadas a uma disciplina única, é necessário em épocas atuais uma formação qualificada, mas muito bem conhecedora das demais áreas, como a filosofia que esta sendo muito bem aceita em diversas áreas, seja na educação como ONGs, empresas e órgãos públicos.
Público presente:
Inovação foi um dos temas muito citado na palestra, segundo ele a educação deve estar voltada com os olhos pra o futuro e pra um mundo cada vez melhor, ou seja, a tecnologia facilita muito em aspectos de facilidade e acesso a novos métodos de ensino.A tecnologia vem crescendo consideradamente, e isso não é aplicado nos meios educacionais, sendo que poderia servir como um meio de facilidade.
Criatividade foi um dos pontos muito bem abordados, em um mundo onde crianças e jovens estão ligados a novos meios tecnológicos, nas escolas não deve ser diferente, em uma sociedade onde vive-se em um mundo virtual a escola deve proporcionar meios que “chamem a atenção” de crianças e jovens,  isso se deve a uma imersão da tecnologia no meio escolar.
A educação tem por frente novos desafios, na filosofia devemos encontrar  novos meios de pensar com o s alunos, atuando com diversidade e criatividade, isto como dizíamos é um desafio, e não deve ser resolvido rapidamente, mas em etapas, já encontramos muitas mudanças que vem ocorrendo, isto já é considerado como um bom inicio.
é no brincar, e somente no brincar, que o individuo criança ou adulto, pode ser criativo, é utilizar sua personalidade integral: e é somente sendo criativo que o individuo descobre o seu eu.” (Winnicott, 1975)
Por assim dizer a filosofia também é de extrema importância, porque  é na filosofia é que descobrimos o ser humano, utilizando a sua critica e a sua capacidade de pensar para assim descobrir o próprio eu e a sua relação com o mundo em que vivemos.

sexta-feira, 18 de março de 2011

As Origens da Filosofia


“O homem nada mais é que um junco, o mais frágil da natureza, mas um junco pensante.” (Pascal, B. Pensées, 347).

Plotino nos falava que o homem é a oficina de todas as criaturas, isto porque ele produz o sentido de cada ser, podendo assim dizer é ele que faz surgir todas as coisas no mundo. O homem ao pensar está ligado à subjetividade, esta por sua vez produz a ideologia, sendo esta um saber elaborado a partir de certos interesses e aspectos que envolvem a realidade, podemos citar como exemplo o capitalismo que é uma ideologia econômica. Existem dois tipos de ideologia: a do porvir e a do passado, a ideologia do passado está no enaltecer o antigo, o verdadeiro, o bom, ou seja, ser antigo é ser nobre, e recordar o antigo é renovar-se. A ideologia do porvir tem a mesma estrutura da ideologia do passado, ou seja, imaginam uma situação definida e elevam a resposta nela contida a um padrão de vida indiscutível.
A Filosofia é aquela pelo qual podemos revigorar-nos e buscarmos o conhecimento de nós próprios, ou seja, a partir da subjetividade que é fonte e ação do conhecimento. Adquirimos por ela um pensamento aberto, critico, por onde podemos ver o mundo de uma forma diferente, de um jeito que ainda não vemos. Diante de cada dia estamos atarefados com coisas do mundo, esquecendo-nos do eu, sempre estamos buscando o bem-estar e segurança material, ou seja, vivemos cheios de ideologia e pouca filosofia. As tarefas do cotidiano desfocam o verdadeiro sentido em que a filosofia existencial nos leva a refletir, pois quando nos preocupamos em procurar o bem-estar e a acomodação vivemos criando ideologias e nos afastando da verdadeira filosofia. Para isso tomemos o exemplo de Sócrates que interpelava os atenienses à visão filosófica e consequentemente estes ficavam inquietos, pois a inquietude é caminho para um crescimento filosófico.

Um outro meio de se buscar o conhecer é pela admiração, esta que foi própria dos filósofos antigos, que se admiravam com o mundo e procuravam respostas aos questionamentos vindos da admiração, para Platão não existe filosofia sem o principio da admiração. Kirerkegaard definia admiração como “sentimento apaixonado do devir”, para ele o sentimento de admiração esta intimamente ligado ao ser-em-devir, a admiração nos aproxima do espetáculo dos entes, espetáculos que nos deixam surpresos.
Temos também a angústia que se bem usada pode se tornar um meio de procura filosófica. Diferente do que muitos pensam, ela torna o ser humano mais preparado e forte para perceber a vida. A partir do momento em que se fica angustiado, tal sentimento deve buscar a superação e entendimento da situação vivida. Se a angústia não for tratada ela se torna desespero e este bloqueia a visão de mundo.
A maior angustia humana é sair do comodismo de pensar e compreender que somos em nossa existência uma inconstância, a mercê das coisas não planejadas, e que ao fim tudo leva a morte, a morte que causa tanto medo,  medo por não se saber o que vai acontecer. Porém, sofre mais aquele que é desiludido numa certeza, do que aquele que cria expectativas falsas.

Vivemos de forma a procurar pisos sólidos e isso não leva mais do que à inércia de uma vida e de um conhecimento. Por isso a coragem interpela-nos a vivência da intersubjetividade criando em nós uma forma de crescimento pessoal que nos move a interpessoalidade diante do mundo e dos assuntos que nos trazem angústia, questionamento e medo. O nosso conhecimento depende da nossa busca não daquilo que é inimaginável, mas daquilo que nos é próprio, levando-nos a uma busca de respostas daquilo que nos esquecemos e de alguma forma deixamos de lado. A coragem pensada é a única força com o qual o ser humano possui em buscar a mudança a partir daquilo que lhe é próprio. ‘“A coragem é um sim dito ao abalo da existência, aceito como uma necessidade para que se possa efetuar a realização do ser que nos é próprio (…)”’ (Goldstein, K. apud. BUZZI, 2000).

A coragem deve ser a força pela qual desvendamos os nossos medos e angústias em busca do conhecimento do eu próprio, como nos diz Buzzi “[…] A coragem é o método certo. Para consegui-la precisamos entrar na vida como o galo no ringue. Para a briga!” (p. 175, 2000). As circunstâncias da vida (medo, erro) devem ser caminho para o enfrentamento a subjetividade pelo conhecimento.

segunda-feira, 14 de março de 2011

1 blog - muitas produções.

Por que o nome de Philosophari?
 O título do blog tem como nome PHILOSOPHARI que é um termo latino que significa FILOSOFAR. Escolhemos este nome, pois é esse o nosso verbo, agir, discutir enfim filosofar.

O blog:
Este blog tem por objetivo postar textos dos acadêmicos Angélica Wideck, Douglas Battisti e Maurício Paulo Moskva do curso de Filosofia  da Univessidade Regional Integrada  do Alto Uruguai e das Missões - Campos de Frederico Westphalen, referente a disciplina de História da Filosofia Contemporânea I e Análise de Textos.